Os dermatologistas alcançam taxas de cura de até 98% usando RTS para o tratamento de CPNM não agressivos, carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC) em populações selecionadas. A RTS é relativamente simples de se administrar, com baixo impacto no tecido sadio subjacente. Possui menos riscos que a cirurgia, com especial destaque para idosos ou com risco elevado devido a comorbidades significativas.
Aparelhos modernos de RTS oferecem a vantagem de serem relativamente simples, utilizando fótons raios-X de baixa energia e operando na variação 50-100 kVp. A dose a ser aplicada é planejada e calibrada. A unidade desliga automaticamente quando a quantidade de radiação cumulativa é atingida. A RTS é administrada facilmente à lesão alvo selecionada. A radiação provida é indireta e penetra a uma profundidade de aproximadamente 5 mm, não afetando o tecido saudável subjacente.
É importante diferenciar entre RTS usada por dermatologistas e procedimentos realizados por radioterapeuta (ex.: feixe de elétrons, braquiterapia e braquiterapia eletrônica) [2,3].
As diretrizes do consenso de 2019 apontam o seguinte:
Presenter disclosures: The presenter has reported relationships with the following companies: Allergan, Inc.; Almirall; Aquavit Pharmaceuticals; Cutera, Inc.; Foamix; Galderma Laboratories, L.P.; Novan; Sebcaia, Inc.; Sensus Healthcare; Sienna Biopharmaceuticals; Stratapharma; Syneron, Inc.
Written by: Daniel Bennett, MPH
Reviewed by: Marina Lambertini, MD